Derivas e Cartografias Afetivas
[Pedagogia Urbana]
Virada Sustentável Porto Alegre — 2017
Um exercício de percepção espacial no ambiente urbano, onde as dinâmicas propostas tem como objetivo ampliar nossa percepção sobre a cidade, que muitas vezes tem aspectos que passam despercebidos.
A ideia básica é escolher um território onde são trabalhadas duas abordagens:
1) DERIVA é um procedimento psicogeográfico para estudar as ações do ambiente urbano nas condições psíquicas e emocionais das pessoas.
Partindo de um lugar qualquer e comum à pessoa ou grupo que se lança à deriva, deve-se rumar deixando que o meio urbano crie seus próprios caminhos. É sempre interessante construir um mapa mental do percurso traçado, memorizando e descrevendo as motivações que construíram determinado caminho. Por que fui pra um lado e não para o outro? Por que conversei com determinada pessoa? O que me fez ficar com medo?... Enfim, pensar que determinadas zonas psíquicas nos conduzem e nos trazem sentimentos agradáveis ou não.
2) CARTOGRAFIA AFETIVA estimula a percepção para soluções coletivas e comunitárias. Permite uma rápida visualização das problemáticas, desnaturaliza a linguagem dos meios de comunicação de massa, permite a conexão entre os fatos marcantes, potencializa a conexão de grupos de afinidade para práticas libertadoras, sistematiza recursos e estruturas, mostrando os obstáculos, colabora com a sociabilização de experiências cotidianas, registra informações relevantes em encontros e eventos, e favorece a reflexão sobre novas oportuniodades.
[Pedagogia Urbana]
Virada Sustentável Porto Alegre — 2017
Um exercício de percepção espacial no ambiente urbano, onde as dinâmicas propostas tem como objetivo ampliar nossa percepção sobre a cidade, que muitas vezes tem aspectos que passam despercebidos.
A ideia básica é escolher um território onde são trabalhadas duas abordagens:
1) DERIVA é um procedimento psicogeográfico para estudar as ações do ambiente urbano nas condições psíquicas e emocionais das pessoas.
Partindo de um lugar qualquer e comum à pessoa ou grupo que se lança à deriva, deve-se rumar deixando que o meio urbano crie seus próprios caminhos. É sempre interessante construir um mapa mental do percurso traçado, memorizando e descrevendo as motivações que construíram determinado caminho. Por que fui pra um lado e não para o outro? Por que conversei com determinada pessoa? O que me fez ficar com medo?... Enfim, pensar que determinadas zonas psíquicas nos conduzem e nos trazem sentimentos agradáveis ou não.
2) CARTOGRAFIA AFETIVA estimula a percepção para soluções coletivas e comunitárias. Permite uma rápida visualização das problemáticas, desnaturaliza a linguagem dos meios de comunicação de massa, permite a conexão entre os fatos marcantes, potencializa a conexão de grupos de afinidade para práticas libertadoras, sistematiza recursos e estruturas, mostrando os obstáculos, colabora com a sociabilização de experiências cotidianas, registra informações relevantes em encontros e eventos, e favorece a reflexão sobre novas oportuniodades.
Atividade realizada no pátio e no entorno da Associação Cultural Vila Flores.
Posicionados em torno de uma grande mesa, as pessoas participantes são introduzidas aos conceitos da Deriva dos Situacionistas de 68 e às possibildiades da cartografia.
Ao retornar da rua, todos compartilham suas impressões dos exercícios e iniciam a construção coletiva de um painel visual (Deriva) e de um mapa onde são geolocalizados os itens mapeados (Cartografia Afetiva).